Por Ramiro Scandolo

BUENOS AIRES (Reuters) – A família de Diego Maradona marcou o primeiro aniversário da morte do ídolo do futebol argentino, nesta quinta-feira, ao revelar que um de seus últimos desejos era para que seus restos mortais fossem colocados em um mausoléu onde seus fãs pudessem prestar homenagem.

A família disse que pediu a ajuda do governo de Buenos Aires para a doação de um terreno para a construção de um “Memorial Maradona”, às margens de um rio e próximo da natureza.

“Hoje, um de seus últimos desejos começa a se tornar realidade”, escreveu a família de Maradona na página do ídolo no Instagram, ao lado do pedido oficial.

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A carta diz que Maradona queria um “lugar de descanso eterno onde possa ser visitado e receber o reconhecimento e o amor de milhões de pessoas que o expressam diariamente por vários meios diferentes”. O governo ainda não comentou o pedido.

Maradona, o ex-atacante do Boca Juniors e do Napoli que enfrentou problemas com álcool e drogas por muitos anos, morreu em novembro de 2020 após uma parada cardíaca que seguiu uma cirurgia no cérebro no mesmo mês.

A morte do astro chocou o país e gerou o luto generalizado pelo homem que levou a Argentina ao título da Copa do Mundo de 1986 e é considerado um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.

A iniciativa incomum está de acordo com o status de semi-Deus concedido a Maradona enquanto ele ainda estava vivo.

(Reportagem adicional de Andrew Downie)

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