Nos próximos 50 anos, o Facebook irá deixar de ser uma rede social para encontrar gente nova para se tornar um catálogo de pessoas mortas. É o que concluiu uma pesquisa da Universidade de Oxford que delimitou o ano de 2069 como a data onde o número de perfis de pessoas mortas na rede vai ultrapassar o de pessoas vivas.

O número de perfis de pessoas mortas vem crescendo vertiginosamente. Após oito anos de vida, o Facebook já contava com 30 milhões de usuários mortos. Atualmente com dois bilhões de perfis, a rede calcula que 8 mil usuários morrem por dia. Os pesquisadores de Cambridge usaram dados da empresa de Zuckerberg para estimar que, até o final deste século, o Facebook tenha entre 1,4 bilhões a 4,9 bilhões de perfis “mortos”.

Por conta do fenômeno, o Facebook lançou as contas memoriais, em que há a indicação de que o dono do perfil morreu, com suas postagens servindo como uma lembrança de seus pensamentos, relacionamentos e outros aspectos divididos nas redes sociais. Esta modalidade de conta também previne que o perfil do falecido seja convidado para eventos ou que ele surja de maneira indesejada na timeline de entes queridos.