O ​​Facebook anunciou que reprimiu milhares de contas da sua plataforma e do Instagram nos EUA que promovem a teoria da conspiração QAnon, bem como milícias e grupos anarquistas. A empresa afirmou que esses usuários, quase 10 mil, estavam celebrando a violência e por isso foram removidos.

A proibição marca o esforço mais recente do Facebook para lidar com a QAnon, grupo que dissemina desinformação. O objetivo da plataforma é impedir que membros desses movimentos possam se organizar no Facebook e não proibir conteúdo que expresse apoio a eles.

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“Hoje estamos expandindo nossa política de Pessoas e Organizações Perigosas para abordar organizações e movimentos que demonstraram riscos significativos para a segurança pública, mas não atendem aos critérios para serem designados como uma organização perigosa”, disse a empresa, em nota divulgada pela CNN.

A companhia informou ainda que não removerá apenas o conteúdo violento associado com o QAnon, mas removerá postagens que “discutem violência potencial”. O Facebook disse que também deixará de recomendar grupos, páginas e contas do Instagram associados aos movimentos.

Mais mistérios

Uma reportagem da BCC, também divulgada hoje (19), revelou que a Apple ajudou a fazer um iPod ‘ultrassecreto’ para o governo dos Estados Unidos. De acordo com o ex-engenheiro de software da Apple David Shayer, apenas quatro pessoas da empresa sabiam sobre o projeto.

A Apple criou uma versão personalizada do software do iPod para acomodar o dispositivo secreto. O objetivo era gravar os dados no disco do iPod de uma forma que não pudesse ser detectada facilmente. Segundo o engenheiro, a ação “foi a Apple fazendo um favor por baixo da mesa para o Departamento de Energia”.