Alvo de polêmicas e pressionado, o Facebook divulga nesta segunda-feira (25) os resultados do terceiro trimestre do ano. O CEO da empresa, Mark Zuckerberg, deve dar detalhes sobre rendimentos e faturamento da rede social a acionistas.

Ex-executiva do Facebook, Frances Haugen acusa a empresa de disseminar discursos de ódio e notícias falsas para aumentar sua margem de lucro. Haugen testemunhou no Congresso dos Estados Unidos e disse que a empresa ocultava informações de seus acionistas, além de ignorarem que o Instagram poderia ser prejudicial a jovens.

+ Facebook remove live de Bolsonaro com informação falsa sobre vacina contra Covid
+ Estudo aponta que Facebook não é bom lugar para postar notícias locais

Fora Haugen, outro denunciante acusa o Facebook de priorizar o lucro sobre a moderação de conteúdos problemáticos, segundo o Washington Post. Nesta acusação, os administradores do Facebook teriam minado o combate à disseminação de desinformação por medo de irritar o ex-presidente Donald Trump.

Outro aspecto que deve constar na fala de Zuckerberg é seu modelo publicitário rentável. Depois que a Snap, que faz o Snapchat, divulgou resultados abaixo do previsto, as ações de todas as redes sociais caíram na bolsa. Uma das causas seria a nova política de privacidade da Apple, que, segundo o jornal americano, dificulta a coleta de informações dos usuários pelas redes sociais.

Já o Wall Street Journal diz que a redução de coleta de informações já dificulta a oferta de anúncios a esses usuários.

O Facebook ainda planeja um reposicionamento de sua marca nesta semana. Além de um novo nome, a empresa deve anunciar as novidades do Metaverso, que funciona a partir da tecnologia de Realidade Aumentada (RA) e permite uma imersão em um mundo virtual, semelhante ao Second Life. A empresa anunciou em setembro um plano de U$ 50 milhões para desenvolver a ideia.