A exibição começou na sexta-feira 1º nas telas americanas e chegará ao Brasil em dezembro. No entanto, a polêmica não está no enredo, mas no impacto que a ascensão meteórica de Zuckerberg terá nos jovens do mundo todo. O filme não conta, mas deixa implícito que para chegar ao topo Zuckerberg teve de passar para trás vários de seus amigos, cocriadores do Facebook. Seja como for, deu certo. Aos 26 anos, com uma fortuna estimada entre US$ 23 bilhões e US$ 33 bilhões, ele já é mais rico que Steve Jobs e Rupert Murdoch, segundo o ranking da Forbes.

 

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Jornais


Le Monde capitalizado

 

O endividado grupo francês Le Monde encontrou uma saída para escapar da falência. A companhia receberá o equivalente a R$ 253 milhões de três novos sócios: Xavier Niel (bilionário do ramo de internet), Mathieu Pigasse (diretor do banco Lazard) e Pierre Bergé (ex-sócio do estilista Yves Saint Laurent). Juntos, eles controlarão 51% do Le Monde.

 

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Investimento


Os chineses querem você

 

Os chineses, famosos por não colocar a mão no bolso quando o assunto é publicidade, devem se destacar no ranking brasileiro dos investimentos em propaganda. Segundo uma reportagem do jornal Beijing Times, as empresas chinesas que planejam desembarcar no Brasil desembolsarão cerca de US$ 12,5 milhões em anúncios em 2011. A maior parte desse dinheiro virá de montadoras. 

 

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Revistas


Os novos tempos da Time 

 

A revista Time, uma das principais fontes de receita publicitária do grupo Time Warner, passará por uma reestilização no ano que vem. A reforma gráfica virá acompanhada de um investimento editorial. Com maior espaço para reportagens especiais, a revista quer aproveitar a recente queda de circulação da Newsweek e da Businessweek para conquistar mais leitores. No primeiro semestre, a Time ampliou em 5% a receita com publicidade, o primeiro resultado positivo em dois anos.

 

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Marcas


A ressaca da Bud

 

No verão de 2008, a agência Africa lançou o “Zeca Hora”, com o cantor Zeca Pagodinho,  para promover a cerveja Brahma. A ideia deu tão certo que será exportada para os EUA, em uma tentativa de tirar do buraco a Budweiser – que também pertence à belgo-brasileira AB-InBev. Uma pesquisa de percepção de marca da Brand Keys Loyalty Leaders com 2,5 mil cervejeiros colocou a Bud na 220ª posição entre 501 marcas. Há cinco anos, ela estava na 35ª colocação. Por isso, foi criada a campanha Budweiser National Happy Hour nesta semana. 

 

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Bate-papo

 

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Eduardo Tomiya, presidente da BrandAnalytics

 

Por que cultivar a boa imagem da marca em um mercado tão aquecido, em que todos têm espaço?

Quando há mais recursos no mercado, a tendência é de o consumidor buscar mais qualidade. Aí vale a percepção da marca. Mesmo quem não sabe para que serve um iPhone, o compra se tiver dinheiro. Compra uma marca mais forte. 

 

Mas as marcas desconhecidas também avançam?

Essas marcas estão avançando em um nicho que antes não as consumia. Isso que é o legal do crescimento. Ele propicia fazer uma proposta de custo-benefício. A Positivo informática concorre com Apple e Sony. Mesmo assim, as classes A, B e C continuam consumindo os produtos premium. 

 

As marcas mais valiosas são quase centenárias. E como devem se comportar as novas? 

É preciso definir o público em que se pretende atuar. Além disso, é fundamental definir o que sua marca de fato entrega como proposta de valor. Três pilares devem ser levados em consideração: o público-alvo, o benefício ao consumidor e os diferenciais dele em relação aos concorrentes. A gente chama isso de posicionamento. Marcas antigas não podem viver só da tradição. Precisam se reinventar. A Varig sumiu, assim como o Mappin e a Mesbla. Todos apostaram na estratégia errada. 

 

Com Márcio Kroehn