A famosa fabricante de materiais de papelaria Faber-Castell deu um passo para abraçar a era Web3 e registrou três pedidos de patente nos Estados Unidos em torno de produtos ligados ao metaverso e a tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

A inscrição descreve os planos da empresa de oferecer bens virtuais no metaverso, incluindo materiais de desenho, utensílios de escrita, réguas, cadernos entre outros produtos. O objetivo da empresa se estende ao fornecimento de serviços de loja de varejo para bens virtuais, bem como à criação de ambientes virtuais interativos para fins recreativos e de entretenimento.

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A notícia veio por um tweet de Michael Kondoudis, advogado especializado em registros relacionados à Web3. Este movimento da companhia internacional segue os passos de outro gigante do setor, a Post-it, que demonstrou interesse na Web3 e em NFTs ao enviar um pedido de patente semelhante em abril do ano passado.

Os documentos sugerem que a Faber-Castell planeja ingressar no metaverso a partir da oferta de criptoativos e NFTs colecionáveis que vão imitar os produtos que já são vendidos pela empresa em diversos países, incluindo o Brasil. É uma estratégia semelhante a de outras companhias, como a Adidas.

Esses movimentos representam uma tendência crescente entre empresas tradicionais de explorar oportunidades dentro do metaverso e alavancar o potencial dos ativos digitais.