O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, indicou hoje que já divergências entre grandes produtores de petróleo antes da reunião que farão esta semana para discutir sua política de oferta da commodity.

Segundo Falih, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores que não pertencem ao cartel têm apresentando diferentes opiniões sobre por quanto tempo mais deverá ser mantido um acordo que tem o objetivo de reduzir a oferta combinada de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia. Em vigor desde o começo do ano, o pacto irá vencer no fim de março de 2018.

A Arábia Saudita, integrante mais influente da Opep, defende uma prorrogação de nove meses, que manteria os atuais limites até o fim do ano que vem. Já a Rússia, que não faz parte do cartel, se mostra relutante em aceitar uma extensão que considera longa.

“Está muito cedo para falar em discordância, mas…segundo estudos, há diferenças sobre o período de tempo que precisamos para atingir níveis de estoques normais”, afirmou Falih em Dubai.

Falih também declarou que é uma questão “técnica” a velocidade com que os estoques globais de petróleo – que servem de medida para o excesso de oferta – irá diminuir. De acordo com o ministro, um comitê que irá se reunir amanhã em Viena fará uma recomendação à Opep.

Na quinta-feira (30), a Opep e outros produtores se reunirão na capital austríaca para decidir sobre a extensão do atual acordo. Fonte: Dow Jones Newswires.