Por Mei Mei Chu

KUALA LUMPUR (Reuters) – A Associação de Biodiesel da Malásia indicou nesta quinta-feira que, após um declínio constante das importações de biocombustíveis à base de óleo de palma pela União Europeia, as exportações do país este ano atingirão o menor patamar em cinco anos.

O declínio nos embarques de biocombustíveis da Malásia é resultado da agenda de descarbonização da UE, disse o presidente da associação, UR Unnithan, em uma conferência do setor organizada pelo Conselho de Óleo de Palma da Malásia.

A Comissão Europeia disse em dezembro que o consumo de biocombustíveis na UE deve cair até 2031, à medida que o transporte rodoviário se afasta do combustível fóssil, e as importações de óleo de palma cairão devido a critérios de sustentabilidade mais rigorosos.

De acordo com a diretiva de energia renovável da UE, os combustíveis à base de óleo de palma devem ser eliminados até 2030, uma vez que o óleo vegetal foi classificado pelo bloco como resultando em desmatamento excessivo e não pode mais ser considerado um combustível renovável de transporte.

As exportações de biodiesel da Malásia devem cair para 250 mil toneladas, de 300 mil toneladas um ano atrás, enquanto a produção deve aumentar para 1,2 milhão de toneladas, de 1 milhão de toneladas em 2021, disse o presidente, citando dados da Palm Oil Analytics.

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