A explosão de uma bomba no metrô de São Petersburgo nesta segunda-feira, 3, deixou ao menos 10 mortos e 39 feridos, de acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do país. O incidente ocorreu em um trem que fazia o trajeto entre as estações Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut, informou o Comitê Nacional Antiterrorismo (CNA) da Rússia.

O CNA disse também que um segundo dispositivo explosivo improvisado foi descoberto e desativado em outra estação da cidade. “Como resultado das medidas adotadas pelas forças de segurança, na estação de Ploschad Vastania foi encontrada e desativada uma bomba caseira.”

De acordo com a ministra da Saúde Veronika Skvortsova, sete pessoas morreram no local da explosão, outra em uma ambulância e mais duas em hospitais. Ele afirmou que seis pessoas estão em estado grave, o que pode fazer com que o número de vítimas aumente nas próximas horas.

O presidente russo, Vladimir Putin, que estava em São Petersburgo para uma reunião com o líder bielo-russo, Alexander Lukashenko, disse que estão sendo feitos esforços para determinar as causas da explosão. “O motivo ainda não está claro. Vamos considerar todas as possibilidades, desde terrorismo até um crime comum”, afirmou. Putin disse também que já conversou com os responsáveis pelos serviços de segurança no país e expressou condolências às famílias das vítimas.

As autoridades da Rússia fecharam todas as estações do metrô de São Petersburgo após a explosão informou a administração do transporte ferroviário da cidade. Todos os usuário já foram retirados dos vagões e das estações. O vice-prefeito de Moscou, Maxim Liksutov, disse á agência Interfax que as autoridades aumentaram as medidas de segurança no metrô da capital russa depois da explosão em São Petersburgo.

Nas redes sociais, imagens e vídeos mostraram pessoas feridas sangrando na plataforma de embarque do metrô. Algumas receberam tratamento dos serviços de emergência enquanto outras fugiam da plataforma em meio a nuvens de fumaça.

A Rússia tem sido alvo de ataques de militantes chechenos nos últimos anos. Líderes rebeldes chechenos têm frequentemente ameaçado realizar mais ataques. Em 2010, pelo menos 38 pessoas foram mortas quando duas suicidas detonaram bombas em trens de metrô lotados em Moscou.