Um suposto tiroteio nesta quinta-feira (23) em uma base militar americana ao norte de Washington foi, na verdade, um “exercício planejado” que não deixou vítimas, informou um porta-voz do Pentágono.

“As informações sobre um tiroteio (na base de) Fort Meade são falsas. Foi um exercício planejado”, disse Eric Pahon, porta-voz do Pentágono, em um comunicado.

Um chefe do serviço de emergência do centro de operações da base havia dito à AFP que cinco pessoas ficaram feridas durante um tiroteio e que o agressor estava “contido”.

No perfil da base militar no Facebook, uma mensagem publicada na última segunda-feira indicava a realização de um “exercício de proteção integrado” entre os dias 21 e 24 de setembro. Segundo o texto, o mesmo tinha como objetivo “testar e validar a resposta das guarnições de Fort Meade para múltiplos incidentes de emergência sob as condições de covid-19”.

O complexo militar de Fort Meade, situado 50 quilômetros ao norte de Washington, é um dos lugares mais seguros dos Estados Unidos.

A base abriga a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), o comando militar americano para o ciberespaço (Cyber Command) e outras agências.

Em fevereiro de 2018, um incidente deixou três feridos por disparos quando um veículo tentou entrar nas instalações da NSA. Na época, o FBI descartou a hipótese de ataque terrorista.

Outro episódio semelhante ocorreu em março de 2015, quando dois homens caracterizados como mulheres tentaram entrar com um carro no perímetro da famosa agência de inteligência. Um deles acabou abatido pelas forças de segurança, enquanto o outro sofreu ferimentos. As suspeitas de terrorismo também foram descartadas.