Depois de uma disputa acirrada e a confirmação da vitória de Joe Biden nas eleições para a Presidência dos Estados Unidos, o mundo dos negócios começa a enxergar uma nova fase. Os próximos quatro anos serão muito mais promissores para as empresas, segundo os próprios executivos do setor privado, destaca o The Wall Street Journal.

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O olhar dos executivos chefes das companhias não está direcionado para a possibilidade de criação de novas políticas ou alteração das atuais. O otimismo é sustentando principalmente pela projeção de uma relação com a Casa Branca mais transparente e previsível. A avaliação sobre Biden é de um novo presidente mais centrista no que diz respeito a temas relacionados a negócios, segundo o WSJ.

Na prática, a esperança desses líderes empresariais é de uma relação com a administração pública federal bem menos turbulenta do que em relação ao governo de Donald Trump. Mesmo que nem todas as visões e opiniões do mundo corporativo e da equipe de Biden estejam alinhadas, a expectativa é de um quadriênio bem mais calmo.

Expectativas

Segundo o The New York Times, todos os sinais apontam para que a econômica durante o mandato de Biden seja muito semelhante ao período do ex-presidente Barak Obama, de 2011 a 2016. Ou seja, será de um longo trabalho para voltar a normalidade, como sinalizou o mercado financeiro nós últimos dias.

A tendência é de um período de recuperação econômica, após o gigantesco impacto da pandemia da covid-19, lento, mas engrenado, tendo em vista que Biden inicia na Casa Branca em janeiro de 2021. O NYT aponta que o Senado provavelmente ficara nas mãos dos republicanos. O esperado é que o partido se esforce o máximo possível para evitar danos na economia e nos mercados.

Porém, os republicanos não estariam dispostos a concordarem com uma agenda de gastos públicos de trilhões de dólares e permitir um crescimento importante na imagem e aceitação de Biden. Sem abrir a torneira do dinheiro do governo para impulsionar a economia, destaca o NYT, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) continuaria como o protagonista no fomento à recuperação econômica dos norte-americanos.