Um dos executivos negros mais bem sucedidos dos Estados Unidos, Larry Miller, 72 anos, lançou em outubro de 2021 uma autobiografia na qual confessou ter assassinado uma pessoa aos 16 anos. Miller foi o executivo que transformou a marca Jordan, da Nike, de uma empresa de tênis de US$ 200 milhões a uma gigante de vestuário global de US$ 4 bilhões.

Nesta segunda-feira (21), Miller declarou disse que se sente culpado pelo assassinato de Edward White, o que aconteceu em um contexto de guerra de gangues em Nova York em 1965. Miller cumpriu 4 anos e meio de prisão, o que manteve por muitos anos em segredo.

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“Eu tinha pesadelos constantes sobre voltar para a prisão. Tive uma enxaqueca incrível e tenho certeza de que tudo isso aconteceu por apenas por tentar ocultar tudo isso. Sempre houve esse mede de que, de alguma forma, isso viria a arruinar tudo o que construí”, afirmou Miller à CNN americana.

No livro, Miller narra que, aos 16 anos e entorpecido de vinho barato, procurou vingança pela morte de um companheiro de gangue. Ele tomou emprestada uma arma de calibre 38 de uma ex-namorada e matou o primeiro da gangue rival que encontrou.

Miller mostra arrependimento por não ter procurando a família da vítima antes de publicar seu livro. O advogado da família de Edward White declarou que a irmã do jovem morto, Barbara Mack, perdoou Larry.

Miller, que foi presidente do Portland Trail Blazer, time de basquete de NBA, disse que pensou no caso todos os dias de sua vida desde então e que tentou lidar com isso para seguir adiante com sua vida.