Em artigo na CNBC, Claire Hughes Johnson, que foi VP no Google por uma década, contou quais eram seus desafios na hora de encontrar colaboradores aptos para os cargos na multinacional. Segundo uma pesquisa citada por ela, essa skill é realmente uma raridade: apenas 10% a 15% trabalham o chamado autoconhecimento.

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Segundo Claire, alguns sinais eram essenciais para que ela percebesse essa características dos candidatos. Quem usava muito o ‘eu’ poderia ter pouco senso de coletividade, enquanto o excesso de ‘nós’ pode tirar algum protagonismo e atuação em determinados casos. 

No artigo, ela cita alguns sinais que chama de ‘reveladores’ sobre a falta de autoconsciência dos candidatos: 

– Sempre recebe feedback com o qual discorda; isso não significa que o feedback esteja correto, mas significa que a forma como os outros o percebem difere de como você se percebe;

– Muitas vezes você se sente frustrado e aborrecido porque não concorda com a direção ou as decisões de sua equipe;

– Você se sente esgotado no final de um dia de trabalho e não consegue identificar o motivo.

Como melhorar?

Claire, que atualmente atua como professora da Harvard Business School, sugere que algumas ações podem melhorar o autoconhecimento dos profissionais. Um deles é saber os valores. “Saber o que é importante para você, o que lhe dá energia e o que a enfraquece o ajudará a entender como você trabalha”, explica.

Para ter um senso mais tático de autoconsciência, ela indica que  faça a si mesmo duas perguntas:

+ Quais habilidades você possui e quais você precisa desenvolver?

+ Em que você é naturalmente bom e quais capacidades você adquiriu ao longo do tempo?