O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou nesta quarta-feira (27), em entrevista ao programa Manhattan Connection da TV Cultura, que em 60 dias o Brasil pode ter uma megaepidemia causada pela nova variante do coronavírus, detectada em Manaus.

+ Novo projeto no Congresso estabelece auxílio emergencial de R$ 600 até junho de 2021; Veja os detalhes
+ Pagamentos pelo WhatsApp no Brasil devem iniciar no 1º sem, diz Cielo

Para Mandetta, a transferência de pacientes para outros estados pode aumentar a disseminação dessa nova cepa.

+ Cepa do coronavírus encontrada no Brasil já é vista em oito países, diz OMS

“Hoje nós temos quatro grandes crises sanitárias. E entrando a quinta crise que é essa história, dessa Cepa, dessa variante de Manaus, que o mundo inteiro está fechando os voos para o Brasil e o Brasil está, não só aberto normalmente, como está retirando paciente de Manaus e mandando para Goiás, mandando para a Bahia, mandando para outros lugares sem fazer os bloqueios de biossegurança. Provavelmente, a gente vai plantar essa Cepa em todos os territórios da federação e daqui a 60 dias a gente pode ter uma megaepidemia”, explicou.

Vacinas

Questionado sobre qual seria a vacina preferida, o ex-ministro disse que, para o uso individual, a da Pfizer seria a melhor opção, com 95% de eficácia. No entanto, para a imunização coletiva no Brasil citou as vacinas Coronavac e da AstraZeneca/Oxford. “Para um país como o Brasil, continental, que não tem como levar uma vacina a – 70ºC a todos os rincões. Tanto a vacina da Corona (Coronavac) e Astrazeneca, (armazenadas) de 2º a 8º, são aquelas que melhor se aplicam. E aquela que tiver disponível, eu vou tomar”.