O ​​ex-CEO do McDonald’s, Steve Easterbrook, está sendo processado por mentir ao conselho sobre a extensão de seu relacionamento com funcionários. Ele enganou os investigadores sobre o envolvimento em relações sexuais com três funcionários no ano anterior à sua demissão.

Segundo documentos acessados pela CNN Business, a companhia está pedindo o valor do acordo de demissão de Easterbrook, cerca de US$ 40 milhões. A empresa cortou relações com a Easterbrook em novembro. Na época, o conselho do McDonald’s disse que o executivo violou a política da empresa e “demonstrou mau julgamento”.

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A companhia também informou que uma investigação interna encontrou outras relações e evidências de que Easterbrook mentiu e destruiu registros para ocultar seu comportamento. As relações foram confirmadas, de acordo com o processo, com “dezenas de fotos e vídeos nus, parcialmente nus ou sexualmente explícitos de várias mulheres”, inclusive dos funcionários em questão.

A empresa alega que, ao mentir para o conselho, Easterbrook os levou a acreditar que sua demissão poderia ser considerada “sem justa causa”. Essa designação deu a Easterbrook alguns benefícios, como 26 semanas de indenização por demissão, além de bônus.

Easterbrook assumiu a função de CEO em 2015. Ele foi substituído em novembro por Chris Kempczinski. A CNN não conseguiu respostas do executivo sobre o caso.