Com a chegada da temporada de descontos nas compras virtuais, os consumidores devem ficar atentos para não cair em golpes. Nesta segunda-feira (21), a Amazon e AliExpress começam as suas tradicionais promoções. A seguir, confira algumas dicas dos órgãos de defesa do consumidor que podem ajudar a prevenir fraudes.

— Antes de preencher qualquer cadastro ou formulário em um site, é importante pesquisar se o site é seguro. Há vários sites para testar se o site em questão é falso. E há portais de desfesa do consumidor para conferir reclamações e comentários de gente que foi lesada. Se não for um site confiável, melhor não apostar naquela “oferta incrível”.

— Se possível, opte por pagar com cartão de crédito. No caso de golpe, a transferência é um risco, pois se a outra pessoa sacar o dinheiro não há como recorrer. O banco não tem como controlar depois que a transferência é realizada.

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— Outra dica é o uso de cartões digitais ou solicitar um cartão tradicional adicional para compras online e efetuar o bloqueio e desbloqueio pelo aplicativo a cada transação.

— O cartão digital é seguro porque impede o compartilhamento dos dados da tarjeta de crédito na internet. O consumidor interessado em fazer uma compra online pode gerar, instantaneamente, pelo aplicativo do banco, mediante senha ou verificação por biometria, um cartão fictício, com números e código de segurança diferentes do físico, válido exclusivamente para uma única compra virtual. Dessa forma, mesmo que os dados sejam capturados por terceiros, eles não conseguirão fazer compras com as informações roubadas porque elas já terão expirado.

— Evitar clicar em links com promoções, que podem ser enviados pelo WhatsApp ou compartilhados nas redes sociais. Ir direto ao site da empresa e verificar se a promoção de fato existe.

— Se cair em algum golpe, tanto com alguma empresa quanto em uma negociação online, é bom ter as conversas e os comprovantes de pagamento. A orientação é registrar um boletim de ocorrência.

— Caso o comprador tenha sido lesado por uma negociação com alguma empresa, vale procurar o serviço de defesa do consumidor. O Procon só pode atuar no caso de relações de consumo, com uma empresa que existe.

— Algumas ferramentas fazem uma varredura na segurança do site e buscam até por malwares que possam estar escondidos por trás das imagens e links, como é o caso do Site Check.

— É preciso também verificar se o computador ou celular usados para acessar os sites de compras não estão infectados por vírus que também podem roubar os dados dos clientes.

— Manter os antivírus atualizados e fazer varreduras constantes são itens que não podem faltar na lista de quem cada vez mais está fazendo tudo atrás de uma tela.