Após um pregão de volatilidade, a maioria das bolsas europeias encerrou o pregão desta quinta-feira (2) em alta, com o setor de energia embalado pelos ganhos do petróleo. Ainda assim, houve oscilações no campo negativo ao longo dos negócios, em meio a dados ruins da economia americana que também impactaram as praças do continente. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,42%, aos 312,06 pontos.

Bolsas asiáticas fecham em alta, graças a setor petrolífero, mas EUA preocupam

A declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerindo um acordo entre Rússia e Arábia Saudita para cortar a produção de petróleo fez os contratos da commodity saltarem no mercado internacional, levando consigo as ações de petrolíferas. Quase que ao mesmo tempo, o grupo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) convocou uma reunião extraordinária para discutir a normalização do setor, que sofre há semanas com a “guerra de preços” entre Arábia Saudita e Rússia.

Em todas as praças, contudo, os ganhos foram contidos por sinais ruins da economia americana, como o novo recorde nos pedidos de auxílio-desemprego. Seja como for, o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,47%, em 5.480,22 pontos. Só a British Petroleum (BP) subiu 5,89%.

Foi o índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, porém, que liderou os ganhos no continente e subiu 1,75%, a 16.834,03 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,27%, a 9.570,82 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,33%, a 4.220,96 pontos. Por lá, em meio ao apetite por risco, as ações da Peugeot encontraram espaço para subirem 4,26% em um único dia.

Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,02%, a 3.993,57 pontos. Só Madri seguiu na contramão e o índice Ibex 35 recuou 0,08%, a 6.574,10 pontos.