A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) vai finalizar as normas que se propõem a regulamentar as emissões de gases com efeito de estufa provenientes de aviões.

Em julho, a EPA informou que os requisitos propostos para os aviões utilizados na aviação comercial e para grandes jatos comerciais iam alinhar os Estados Unidos com as normas internacionais. Em 2016, a Organização da Aviação Civil Internacional da ONU firmou normas globais de emissões destinadas aos fabricantes de pequenos e grandes aviões, incluindo a Airbus e a Boeing, que apoiaram ambas as normas.

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De acordo com a EPA, os requisitos propostos vão aplicar-se a novos modelos a partir de janeiro de 2021 e a aviões em produção ou com certificados de tipo alterados a partir de 2028. A agência prevê que quase todos os aviões afetados estejam em conformidade com as datas efetivas.

Em outubro, um grupo de 11 estados e o Distrito de Columbia determinou a EPA para reforçar as normas propostas pela primeira vez, caso contrário iria “atrasar a tecnologia existente em mais de 10 anos e não resultaria na redução de gases com efeito de estufa”.

Os aviões abrangidos pela medida representam 10% de todas as emissões de gases com efeito de estufa dos EUA no transporte e 3% do total das emissões do país. Têm sido a maior fonte de emissões de gases com efeito de estufa dos transportes não sujeitos a regras.

Sob a presidência do ex-Presidente Barack Obama, a Agência de Proteção Ambiental declarou, em 2016, que as emissões das aeronaves representavam um perigo para a saúde pública.