O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira, 18, um plano para exigir que alguns investidores de criptomoedas forneçam informações sobre suas identidades, um esforço para conter a transferência anônima de ativos por criminosos que usam a nova tecnologia.

Em um momento em que o preço do bitcoin atinge recordes históricos, os regulamentos propostos buscam cumprir uma meta de longa data dos formuladores de políticas dos EUA: manter as entidades que fazem transações em criptomoedas com os mesmos padrões exigidos das instituições financeiras tradicionais.

Eles teriam como alvo um tipo de conta privada que permite ao detentor de uma chave digital exclusiva armazenar criptomoedas e negociar com outras pessoas diretamente – sem passar por uma instituição financeira. Conhecidas como carteiras auto-hospedadas ou não hospedadas, as contas geralmente assumem a forma de um pen drive ou software no computador ou celular do usuário.

Em uma nota com a proposta de criação de regras, o Departamento do Tesouro disse que os bancos e empresas de serviços financeiros – uma categoria que inclui plataformas de negociação de criptomoedas populares como Coinbase e Gemini – devem verificar as identidades dos portadores de carteiras não hospedadas para quaisquer transações que excedam US$ 3.000.

Os bancos e plataformas de negociação também teriam que relatar quaisquer transações de criptomoedas superiores a US $ 10.000 à Financial Crimes Enforcement Network, ou FinCEN, dentro de 15 dias. Fonte: Dow Jones Newswires