A Joby, uma startup de 12 anos sediada em Santa Cruz, na Califórnia, está entre as cerca de 12 empresas que estão na corrida para colocar no ar um avião elétrico, que descola e aterrissa verticalmente.

Gigantes aeroespaciais como a Boeing, a Lockheed Martin e Airbus, a par de startups como a Beta Technologies, com sede em Vermont, que recentemente apoiou o Fundo de Compromisso Climático e Fidelidade da Amazônia, e o Volocóptero alemão, são as principais rivais da Joby, que já assumiu como principal objetivo mudar o modo como as pessoas se deslocam diariamente, tendo em vista a redução das emissões de carbono.

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Nos Estados Unidos, o chefe da Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, a FAA), Steve Dickson, afirmou recentemente que as aeronaves urbanas avançadas deste tipo poderão ser aprovadas até 2023, com os primeiros voos no ano seguinte.

Dado que a disputa ainda está numa fase inicial, a Joby pode conseguir liderar o setor, estando trabalhando com a FAA há três anos, mais do que qualquer um de seus rivais, dispondo já de lista de verificação que pode atestá-la para o transporte de passageiros.

A empresa conseguiu também angariar mais fundos do que as rivais, tendo recebido 329,80 milhões de euros da Toyota para o processo de fabricação das aeronaves.

Recentemente, a startup assumiu o departamento de carros voadores da Uber, mediante um acordo em que a multinacional norte-americana investiu 61,84 milhões de euros e se comprometeu a contar com os táxis aéreos da Joby na sua plataforma.