O novo coronavírus provocou nas últimas 24 horas 922 novos óbitos nos Estados Unidos, segundo balanço da Universidade Johns Hopkins, divulgado às 20h30 locais (21h30 de Brasília) desta sexta-feira (5).

Com as novas cifras, o total de mortes desde que a pandemia teve início no país chegou a 109.000 e os casos diagnosticados somam 1.894.000, de acordo com a universidade sediada em Baltimore, que atualiza diariamente este balanço, considerado uma referência no país.

Foram declaradas curadas 491.000 pessoas.

Em números absolutos, os Estados Unidos são, de longe, o país mais afetado pelo vírus, tanto em número de mortos quanto de casos diagnosticados. Mas em relação ao tamanho da população, vários países europeus, como França, Itália e Espanha têm mais mortes por habitantes.

Donald Trump disse nesta sexta-feira que os Estados Unidos tinham “superado em grande medida” a pandemia de COVID-19. O presidente voltou a pedir aos governadores dos estados que suspendam o confinamento e outras restrições que ainda estão em vigor.

Embora os Estados Unidos tenham chegado a registrar mais de 3.000 mortes em um único dia em meados de abril, o país continua contabilizando cerca de 1.000 óbitos e 20.000 novos casos todos os dias.

Ainda que a pandemia tenha desacelerado no pais desde seu pico, em meados de abril, os profissionais de saúde estão preocupados de que os protestos contra a violência policial e o racismo, que têm levado milhares de pessoas às ruas de cidades americanas, provoquem uma segunda onda de infecções nas próximas semanas.