Um médico interno em Glen Cove, Nova York (EUA), se declarou culpado de desviar US$ 3,7 milhões (R$ 20,3 milhões) que seriam destinados ao combate contra o coronavírus. Segundo Konstantinos Zarkadas, de 48 anos, a verba doada por empresas foi usada para comprar um iate de luxo e relógios Rolex e Cartier.

De acordo com o Market Watch, que teve acesso aos documentos judiciais, Zarkadas fez 11 pedidos de socorro em catástrofes entre março e julho de 2020 para entidades corporativas que ele controlava.

+ Com pandemia, Brasil teve maior alta de mortes desde 1984, aponta IBGE

Mais de US$ 200 mil foram retirados do Programa de Proteção ao Salário norte-americano para ser usado como entrada em um iate de US$ 1,75 milhão. Investigadores ainda descobriram que ele usou o dinheiro das doações para pagar quase US$ 1 milhão em processos judiciais que estavam correndo na Justiça.

Agora, o médico pode pegar até 30 anos de prisão, além de perder US$ 3,8 milhões do patrimônio que construiu com as fraudes.

“Dr. Zarkadas escolheu a ganância em vez da honestidade ao financiar um estilo de vida de luxo nas costas dos contribuintes americanos”, disse Thomas Fattorusso, investigador da Receita Federal dos Estados Unidos. Segundo ele, o médico utilizou diversas contas bancárias para acobertar a origem do dinheiro.