Os Estados Unidos impuseram mais exigências de cibersegurança aos oleodutos, nesta quinta-feira (27), após um episódio de sequestro de dados que paralisou este mês, temporariamente, uma das redes de dutos mais importantes do país.

Novas normas do Departamento de Segurança Interna exigem que os operadores dos oleodutos designem um coordenador de segurança cibernética, que deverá estar disponível 24 horas, e terá de reportar incidentes à Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestruturas.

Os operadores também deverão revisar procedimentos e identificar lacunas e formas de repará-las. Os resultados devem ser informados às autoridades dentro de 30 dias.

“O panorama da cibersegurança evolui constantemente e deve se adaptar para enfrentar novas e emergentes ameaças”, declarou o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, em um comunicado.

“O recente cibersequestro de um dos principais gasodutos demonstra que a segurança cibernética dos sistemas de dutos é crucial para nossa segurança interna”, acrescentou.

As vulnerabilidades dos oleodutos americanos ficaram expostas, depois do ataque em 7 de maio a um gasoduto operado pela Colonial Pipeline, o qual fornece 45% do combustível consumido na costa leste dos Estados Unidos.

A paralisação do oleoduto provocou falta de gasolina e aumento dos preços. O bloqueio chegou ao fim somente após a empresa pagar US$ 4,4 milhões em resgate aos “hackers” que invadiram seus servidores.