A economia norte-americana está mudando o modelo de “consumo e dívida” em direção a “exportações e poupança”, o que significa a maior transformação em décadas, diz a reportagem especial de capa da revista The Economist desta semana. De acordo com a revista, a crise econômica trouxe uma mudança abrupta ao velho modelo norte-americano. “Se os consumidores estão menos ricos, eles também ficam menos inclinados a gastar. Os bancos também estão menos propensos a emprestar e apertaram suas regras”, afirma a reportagem.

Com os consumidores preocupados em refazer suas economias, as empresas terão que olhar cada vez mais para fora do país e encontrarão a concorrência de países como a China, que tem tirado fatias de mercado de vários países em setores como de eletrônicos,vestuário e móveis. Portanto, a chave do sucesso pode estar em exportar produtos de maior valia e serviços do que itens que requerem mão de obra intensiva, como roupas.

A publicação cita países como Suécia, Finlândia, Tailândia, Malásia e Coreia do Sul que se recuperaram por meio das exportações. “Mas devido ao seu tamanho e ao estado frágil da maioria das economias dos países ricos, o caminho para os EUA será muito mais difícil”, observa a reportagem. Ainda assim, o caminho da salvação está em olhar para o mercado externo e exportar, afirma um dos blocos da reportagem especial cujo título é “Exportar ou morrer”.

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