Estados Unidos e China chegaram a um acordo comercial de “fase um” que inclui a primeira redução de tarifas americanas impostas desde o ano passado.

Em uma declaração na sexta-feira (13), o Escritório da Representação Comercial dos Estados Unidos descreveu o acordo como sendo “histórico e realizável”. O documento afirma que o acordo engloba propriedade intelectual e transferências de tecnologia, em conjunto com um compromisso chinês de realizar “compras adicionais substanciais” de bens americanos.

A declaração afirma que os Estados Unidos vão manter uma tarifa de 25% sobre o equivalente a 250 bilhões de dólares em importações chinesas. Contudo, o documento aponta para uma redução de taxas pela metade, de 15% para 7,5%, sobre uma parcela equivalente a 120 bilhões de dólares.

O governo americano também decidiu não levar adiante a imposição de novas taxas, sobre smartphones e outros produtos, que entrariam em vigor no domingo (15).

Autoridades americanas informam que a expectativa é de que o acordo seja assinado na primeira metade do mês de janeiro.

A China anunciou o acordo no fim da sexta-feira. O vice-presidente da Comissão de Reforma e Desenvolvimento Nacional, Ning Jizhe, indicou que o governo chinês não está garantindo as compras de produtos agropecuários.

Ning disse que a expansão do comércio na agricultura precisa ter como base os princípios do mercado e as regras da Organização Mundial do Comércio. Ele acrescentou que a China vai aumentar suas aquisições de produtos agropecuários americanos de qualidade que são competitivos no mercado.