Na ausência de uma estratégia nacional para lidar com a pandemia do novo coronavírus que continua avançando nos Estados Unidos – com mais de 11 milhões de infecções e 246.255 mortes – vários estados e cidades do país adotaram novas restrições.

As medidas variam fortemente de um lugar para outro e, no caso do Novo México, inclui o confinamento total da população.

Aqui estão algumas das restrições mais recentes anunciadas:

– WASHINGTON –

No estado de Washington, onde os casos dobraram nas últimas duas semanas, o governador democrata Jay Inslee proibiu desde o domingo todas as reuniões com pessoas fora do grupo familiar, um dos maiores fatores de contaminação. A menos que a pessoa entre em quarentena por 14 dias antes do encontro ou em quarentena por sete dias, com um resultado negativo para a covid-19.

Inslee também proibiu se alimentar dentro de bares e restaurantes, além de restringir para 25% a capacidade máxima em centros religiosos, supermercados e outras lojas.

Reuniões privadas ao ar livre ou jantares ao ar livre em um restaurante foram limitadas a um máximo de cinco pessoas.

As medidas vigorarão até o dia 14 de dezembro.

– NOVO MÉXICO –

Está válida desde esta segunda-feira a ordem de confinamento para a população, exceto para as saídas essenciais. Além disso, todos os estabelecimentos considerados não essenciais suspenderam suas atividades.

Refeições em bares e restaurantes estão proibidas, apenas entrega de comida é permitida.

– MICHIGAN –

O estado de Michigan anunciou no domingo o fechamento de escolas de Ensino Médio e universidades, que agora devem oferecer 100% de seus cursos no formato virtual, assim como cinemas e cassinos ou atividades recreativas internas, como boliche.

Jantares em bares e restaurantes estão proibidos e a recomendação é que se trabalhe de casa sempre que possível. As medidas vigorarão por ao menos três semanas, até 9 de dezembro.

– OREGON –

A partir de quarta-feira até o dia 2 de dezembro, os restaurantes e bares só poderão vender comida no formato para viagem ou delivery.

A governadora democrata Kate Brown também encerrou todas as atividades recreativas, incluindo museus, academias, zoológicos e jardins, e as reuniões foram limitadas a um máximo de seis pessoas.

– NOVA JERSEY –

As reuniões internas serão limitadas a 10 pessoas (como já é o caso em Nova York) e as externas a 150 pessoas, anunciou o governador democrata Phil Murphy, nesta segunda-feira.

Eventos internos, como serviços religiosos, casamentos e funerais, poderão continuar com 25% da capacidade, ou até 150 pessoas, acrescentou.

– CALIFÓRNIA –

No estado da Califórnia, o governador democrata Gavin Newsom dividiu seus 58 condados em três níveis de risco, e 12 deles estão em alerta máximo.

Isso implica o fechamento de escolas e refeições em bares e restaurantes apenas na área externa.

A cidade de São Francisco, onde o risco é considerado mínimo embora os casos da covid-19 tenham aumentado 250% desde outubro, proibiu no sábado as refeições nos estabelecimentos e reduziu a lotação em academias e cinemas.

– TEXAS –

As máscaras agora são obrigatórias no Texas, o segundo estado mais populoso do país depois da Califórnia. Mas a maioria das lojas ainda estão abertas, embora o Texas tenha registrado em médoa diariamente, na semana passada, mais de 10.000 novos casos.

A situação é princialmente preocupante em El Paso, na fronteira com o México, onde foram instaldos necrotérios temporários.

– ILLINOIS –

O estado de Illinois não impôs o confinamento, mas Chicago, a terceira maior cidade dos Estados Unidos, o fez desde esta segunda-feira pelo período de três semanas, com a exceção das idas à escola, ao supermercado ou ao trabalho, caso não possa ser realizado à distância .

– NOVA YORK –

Na maior cidade americana – que no início foi o epicentro nacional da pandemia, com o registro mais de 34 mil mortes pela covid-19 – o governador democrata Andrew Cuomo ordenou, na última sexta-feira, o fechamento de bares e restaurantes que vendam álcool, diante do aumento da taxa de novos casos do vírus.

O prefeito Bill de Blasio cogita fechar escolas públicas, que atendem 1,1 milhão de alunos, se o índice de novos casos atingir os 3% e assim permanecer por sete dias consecutivos.