Os Estados Unidos acusaram nesta quinta-feira 28 norte-coreanos e cinco chineses de lavar bilhões de dólares através de bancos globais, a fim de escapar das sanções impostas a Pyongyang por seu programa nuclear.

A rede lavou mais de 2,5 bilhões de dólares através de mais de 250 empresas de fachada em Tailândia, Líbia, Áustria, Rússia, China e Kuwait, a fim de driblar as sanções e comprar bens de que a Coreia do Norte necessita, além de enriquecer, segundo uma acusação apresentada em um tribunal de Washington.

A maioria dos acusados estavam associados a uma rede de sucursais “secretas” do norte-coreano Banco de Comércio Exterior, na lista negra. Entre eles estão duas pessoas que atuaram como presidentes do banco – Ko Chol Man e Kim Song Ui, e dois vice-presidentes.

Eles foram acusados de usar empresas de fachada para liquidar transações em dólares através de redes financeiras que passam pelos Estados Unidos, o que é ilegal para o Banco de Comércio Exterior e outras entidades submetidas às sanções nucleares e comerciais que os Estados Unidos impuseram à Coreia do Norte.