O presidente Jair Bolsonaro espera que a Reforma da Previdência “não seja desidratada” no plenário da Câmara, mas admitiu que eventuais correções ao texto podem ser feitas por meio dos destaques. Bolsonaro ponderou que tem “pouca influência” sobre os parlamentares no momento.

“O destino final desta PEC (Proposta de Emenda à Constituição) cabe ao Parlamento brasileiro. Eu pouco influencio no momento”, disse em resposta ao impacto dos destaques à Previdência. “Eu espero que ela (reforma) não seja desidratada. Se por ventura tenha algo para ser corrigido, que o façam agora via destaque. Interessa a todos nós a elucidação dos fatos”, completou.

Ele falou com a imprensa após a posse do novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. Durante a conversa com jornalistas, Bolsonaro contou que ligou ontem ao Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para parabenizá-lo pelo resultado da votação do texto-base da reforma, em primeiro turno.