Polêmica na espionagem. A empresa israelense NSO Group defende que comercializa o software de espionagem Pegasus apenas para governos e para fins exclusivamente contra ações terroristas. Porém, por todo o mundo pipocam informações de que autoridades que compram a ferramenta têm utilizado para espionar figuras públicas, inclusive jornalistas, o que pode configurar invasão de privacidade. Adivinhe qual país está no centro das principais controvérsias? Sim, o Brasil.

Com procuradores de justiça interessados no sistema e até o filho do presidente fazendo lobby pelo software espião. Fato é que falta controle regulamentar, legislativo e de fiscalização, como em várias outras situações. “Não há como se julgar quem cria a ferramenta, mas sim quem a utiliza e como o faz”, disse João Carlo Mauro, especialista em Gestão de Riscos de Segurança da Informação da TGT Consult.

(Nota publicada na edição 1233 da Revista Dinheiro)