Os preços médios do etanol hidratado subiram em 12 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve queda em 13 Estados brasileiros. Como não foi feita avaliação no Amapá na semana anterior, a comparação foi impossível.

Na média dos postos pesquisados pela ANP houve leve alta de 0,03% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,927 para R$ 2,928. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, houve queda de 0,07% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,726 para R$ 2,724 o litro. A maior alta semanal, de 1,35%, foi em Roraima e a maior queda, de 2,81%, em Alagoas.

Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 13 Estados e no Distrito Federal e recuaram outras 13 unidades da Federação. Na média brasileira, o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 2,02%.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,559, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo individual, de R$ 5,470 o litro, foi registrado em um posto do Pará e o Rio Grande do Sul registrou o maior preço médio, de R$ 3,998 o litro.

Competitividade

Os preços médios do etanol seguiram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros na semana passada – Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo -, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 56,98% do preço da gasolina, em Goiás a 67,25%, em Minas Gerais a 63,90% e em São Paulo a paridade ficou em 65,58%. No Paraná, onde o etanol perdeu a vantagem sobre a gasolina na semana anterior, a paridade seguiu favorável ao combustível de petróleo, em 70,55%.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,76% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Roraima, com a paridade de 92,02% para o preço do etanol.