A escalada inflacionária verificada durante todo o ano passado atingiu em cheio o bolso dos brasileiros. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a taxa oficial do país, fechou 2021 com um aumento de 10,06%. Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando foi de 10,67%, e extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, cujo teto era de 5,25%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os combustíveis ficaram entre os principais vilões da inflação no ano passado. Com o etanol na liderança dos aumentos, com alta de 62,23%. A gasolina, por sua vez, subiu 47,49% e o diesel ficou 46,04% mais caro.

Os combustíveis para veículos subiram, em média, 49,02% no ano e foram os principais responsáveis pela alta média de 21,03% nos custos com transportes em 2021.

Na categoria alimentos, o café, com alta de 50,24%, e o açúcar, 47,87% mais caro lideram a lista. Além disso, os preços do gás de botijão disparou 36,99% e da conta de luz, 21,21%.

Veja abaixo os 10 itens que mais subiram em 2021

1- Etanol – 62,23%

2- Café moído – 50,24%

3- Mandioca – 48,08%

4- Açúcar refinado – 47,87%

5- Gasolina – 47,49%

6- Diesel – 46,04%

7- Pimentão – 39,16%

8- Gás veicular – 38,72%

9- Açúcar cristal – 37,55%

10- Mudança – 37,09%