Há anos ouvimos falar que a ingestão de sal aumenta o risco de ataques cardíacos. Agora, um estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association mostra que não há evidências de que cortar a ingestão de sal reduz o risco de ataques cardíacos, derrames ou morte em pessoas com pressão arterial normal ou elevada. É importante ressaltar que os estudos ainda são preliminares e devem ser analisados com cautela.

De acordo com o USA Today, o excesso de sódio tem sido associado à pressão arterial elevada, doenças cardíacas e derrames. A evidência mais forte liga a ingestão elevada de sódio à pressão alta e o inverso – reduzir a ingestão de sódio reduz a pressão arterial. O sal é um composto químico de apenas 40% de sódio e predominantemente 60% de cloreto, ou “NaCl”. Ainda há muita dificuldade em distinguir entre o sal e o sódio.

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O fato é que, se a pessoa for saudável, os rins podem controlar o excesso de sódio no sangue. Porém, o acúmulo excessivo de sódio ao longo do tempo faz com que o corpo retenha água por mais tempo para diluir o sódio e gerenciar o equilíbrio de fluidos. Isso leva a um aumento no volume de sangue e, posteriormente, mais trabalho para o coração e estresse adicional nos vasos sanguíneos, o que pode aumentar a pressão arterial.

Mas o sal não é necessariamente tão perigoso para sua saúde como se pensava. O novo estudo, feito com 6.25o participantes, mostra que é possível fazer escolhas saudáveis ​​de alimentação e estilo de vida para reduzir significativamente a ingestão de sódio, principalmente evitando alimentos processados.

Trocar o sal tradicional pelo do sal do Himalaia, que tem menos sódio do que o sal de mesa ou o sal marinho, e inclui vestígios de outros elementos-chave, também pode ajudar.

Outra dica é aumentar o potássio com frutas e vegetais frescos – a alta ingestão de potássio na dieta pode relaxar os vasos sanguíneos e ajudar a excretar sódio enquanto diminui a pressão arterial.