Um estudo da Public Health England, agência governamental de saúde pública do Reino Unido, indicou que a nova mutação do coronavírus não causa doenças mais graves ou incide em uma taxa de mortalidade mais alta. Inicialmente, acreditava-se que essa mutação era mais contagiosa e letal do que o vírus que estava circulando desde o início da pandemia.

Os pesquisadores da agência compararam 1.769 pessoas infectadas com a mutação B.1.1.7 contra 1.769 pessoas com o coronavírus original, considerado de “tipo selvagem”, e não foram encontradas diferenças significativas no índice de hospitalização ou taxa de mortalidade.

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A nova variante foi identificada pela primeira vez no Reino Unido em setembro e foi responsável por uma onda de novas infecções em dezembro, levando outros países a proibirem viagens do Reino Unido.

Desde então, foi identificada em pelo menos outros 18 países como Estados Unidos, Alemanha, Suécia, França, Canadá e Japão.