Parece que todo o amor e a idolatria demonstrados pelo Bolsonavírus em relação ao seu colega americano não adiantaram muito. Diante dos assombrosos números de contaminados e mortos pelo coronavírus no Brasil (na quarta-feira 27, eram cerca de 400 mil infectados e 25 mil óbitos), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a proibição da entrada em território americano de viajantes saídos do Brasil. A decisão vale para pessoas que não têm cidadania norte-americana e foi anunciada depois que o País se tornou o segundo do planeta com a maior quantidade de indivíduos contaminados pela Covid-19. Em primeiro lugar, estão os próprios Estados Unidos, com 1,7 milhão de casos e mais de 100 mil mortes. “O potencial de transmissão não detectada do vírus por indivíduos infectados que tentam entrar nos Estados Unidos oriundos do Brasil ameaça a segurança do nosso sistema de transporte e infraestrutura e a segurança nacional”, disse Trump, em comunicado divulgado pela Casa Branca. “Não quero as pessoas vindo até aqui e infectando o nosso povo. O Brasil está enfrentando sérios problemas. Não há dúvidas sobre isso”, afirmou o presidente americano. Quem sabe, agora, ouvindo as palavras do seu ídolo, o Bolsonavírus entenda, finalmente, que não se trata de “uma gripezinha”.

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“O populismo de Jair Bolsonaro está levando o Brasil ao desastre. O País está pagando alto pelas palhaçadas do seu presidente. E as coisas estão piorando rapidamente” Jornalista e escritor britânico Gideon Rachman, em artigo publicado no jornal Financial Times, na segunda-feira 25, numa análise sobre o desempenho do presidente do Brasil diante da crise do coronavírus.

Latam pede recuperação judicial nos Estados Unidos

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O Grupo Latam Airlines divulgou que a companhia e suas afiliadas em Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Peru pediram recuperação judicial nos Estados Unidos, em virtude da crise do coronavírus. O anúncio foi feito na terça-feira 26 e destacou que a empresa entra em período de “reorganização para garantir sustentabilidade no longo prazo”. O Brasil não foi incluído no processo, assim como Argentina e Paraguai. No País, a companhia afirmou que “está em discussão com o governo brasileiro sobre próximos passos e suporte financeiro às operações”. A Latam é apenas mais uma empresa aérea a sofrer com a pandemia. Azul, Gol, Avianca, Air-France e British são algumas que já tomaram atitudes por causa da Covid-19, desde corte de pessoal e cancelamento de compras a pedido de recuperação judicial. Já a Emirates nega que esteja planejando efetuar cortes em seu quadro de funcionários, diferentemente do que foi noticiado recentemente.

Zuckerberg é o terceiro mais rico do mundo

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Para algumas pessoas, a pandemia está gerando lucros. É o caso do fundador do Facebook, o americano Mark Zuckerberg. Desde o início deste ano, ele aumentou sua fortuna em US$ 10,7 bilhões. Agora, tem US$ 89,1 bilhões, o que o levou da quinta à terceira posição no ranking de bilionários da Bloomberg. Os dois homens mais ricos do mundo continuam sendo os ainda imbatíveis Jeff Bezos, da Amazon, e Bill Gates, da Microsoft. Mas o criador do Facebook tem o tempo a seu favor: ele é o mais jovem do top five. Aos 36 anos, Zuckerberg é duas décadas mais novo do que o líder do ranking, 28 anos mais jovem do que o segundo colocado e tem quase metade da idade do quarto (quadro abaixo). Esse rapaz ainda vai longe.

França já gastou 450 bilhões de euros no combate à Covid-19

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O governo francês já gastou 450 bilhões de euros (cerca de R$ 2,7 trilhões) em medidas emergenciais para dar suporte à economia nacional, em virtude da crise do coronavírus. Não é pouca coisa. Equivale, por exemplo, a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da França ou cerca de 30% do PIB brasileiro.

A divulgação do impacto econômico provocado pela Covid-19 na França foi feita na segunda-feira 25, pelo ministro das Finanças, Bruno Le Maire. Ele explicou que, desde meados de março, o governo do presidente Emmanuel Macron vem aplicando um pacote de medidas para controlar os estragos produzidos pela pandemia, como empréstimos a empresários, licenças subsidiadas pelo Estado e adiamento de impostos.

Marfrig e ADM: joint venture de produtos vegetais

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Na terça-feira 26, a brasileira Marfrig anunciou a criação de uma joint venture com a americana Archer-Daniels-Midland (ADM), para a produção e venda de carnes e outros itens à base de vegetais. Batizada de PlantPlus Foods, a empresa atuará inicialmente nas Américas do Sul e do Norte.

Pelo acordo, cujos valores não foram divulgados, a Marfrig ficará com 70% da nova companhia e será responsável pela produção, venda e distribuição. Os 30% restantes caberão à ADM, que se encarregará de fornecer conhecimento técnico, desenvolvimento e diversos ingredientes de base vegetal.