Os governadores brasileiros são uns fanfarrões. Para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), eles inventaram uma contabilidade paralela – ou contabilidade “criativa” – e ocultaram um déficit de R$ 5, 8 bilhões em 2018. O Tesouro constatou uma malandragem bastante simples nos balanços. Os déficits “assumidos” foram considerados como “pagos”. Desta forma, os estados apresentaram um superávit de R$ 5,6 bilhões quando, de fato, estavam devendo R$ 5,8 bilhões. Quatorze estados estouraram o orçamento, empenhando mais de 60% do orçamento no pagamento de previdência e funcionalismo.