O agricultor Antônio Carlos Cassol, que tem uma fazenda em Giruá (oeste do RS), sentiu no seu cultivo de soja e trigo a instabilidade do clima do Estado – campeão em prejuízo pelos desastres naturais no País. Lá as perdas contabilizaram R$ 24,3 bilhões, a maior parte na agricultura – R$ 17,2 bilhões.

Ele conta que em seus 52 anos de vida nunca viu uma seca como aquela, apesar de estar acostumado com estiagens. Em 2012, foram 42 dois dias sem chuva no verão. “Mas nada como em 2004. E depois em 2005. Não deu tempo de se recuperar. As perdas foram próximas a 100%. Nem previsão de chuvas existia.”

Segundo Fernando Aquino, da UFRGS, no Estado é também onde mais ocorrem tempes des des severas e duradouras. Em resumo, é onde mais cresce a variabilidade climática no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.