Reportagem do jornal O Estado de São Paulo apurou que a corregedoria do Senado pediu ajuda ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e à Polícia Federal para analisar eventuais fraudes na votação para presidente do Senado, onde foram contabilizadas 82 cédulas de votação, uma a mais que o número de parlamentares da casa. A reportagem ainda diz que seis nomes estão sob suspeita.

O primeiro contato com Moro foi do corregedor do senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), que pediu ajuda ao ministro e à PF para analisar as mais de 11 mil imagens capturadas durante a votação. A justificativa para o pedido de ajuda é a necessidade de utilizar equipamentos de alta tecnologia para análises minuciosas. Rocha não descartou pedir ajuda à Universidade de Brasília (UnB), e disse que é “pouco provável” que o voto duplo tenha sido um equívoco.

Segundo Rocha, as análises iniciais mostram ser possível que a cédula a mais tenha sido colocada no final da votação, no sábado de manhã (a votação iniciou na sexta-feira à noite). Outra conclusão tirada foi de que os votos de seis senadores não podem ser vistos com clareza.