Uma das novatas da bolsa brasileira é a rede de farmácias Pague Menos (PGMN3). Apesar da boa expectativa com a oferta pública inicial de ações da empresa (IPO, na sigla em inglês), os papéis foram precificadas 16% abaixo do piso da faixa indicativa, a R$ 8,50.

Desde a estreia em setembro, as ações da rede registram um avanço acumulado de 6,7%. Segundo os analistas do banco americano J.P. Morgan disseram ao site Seu Dinheiro, esse é o momento de comprar as ações, já que o investidor pode pagar menos pelos papéis que devem ser valorizados.

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No relatório, os analistas explicam que o potencial de alta é de até 38% do preço-alvo, que era de R$ 12,50. Para a instituição financeira, os papéis apresentam um desconto excessivo, principalmente se comparado com a Raia Drogasil. As ações também oferecem uma boa relação risco-retorno para os próximos anos.

O banco prevê ainda um reforço no caixa e que a rede de farmácias abra 140 novas unidades até 2022. O número expressa um ritmo mais lento do que o observado em momentos anteriores, mas ainda é um aumento expressivo.