O Brasil apresenta um desempenho médio no Índice de Risco para Negócios Internacionais, apresentado nesta sexta-feira, 4, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo. Em uma escala de 0 a 100, em que quanto maior o número maior é o risco que o país apresenta para negócios internacionais, o Brasil registrou um índice de 48 em 2017. A corrupção e a situação econômica dos últimos antes impediu que o País tivesse um resultado melhor, de acordo com a instituição.

Na metodologia da ESPM, que analisou 47 países do mundo, um índice acima de 50 representa situações políticas e econômicas de maior instabilidade. O estudo analisou situações de política interna, economia, segurança pública, corrupção, geopolítica e clima para compor o indicador.

O melhor resultado em 2017 ficou com os Estados Unidos, com um índice 13 no ano passado. O pior desempenho foi o do Irã, com um risco 90.

O índice de 2017 do Brasil melhorou um ponto em relação a 2016 (47) e quatro pontos em comparação com 2015 (44).

“O Brasil apresentou desempenho médio frente a outros países, o que não nos torna de alto risco, mas também não nos coloca como baixo risco”, comentou a cientista política Denilde Holzhacker, uma das coordenadoras do estudo. “Algumas fragilidades que observamos na política brasileira tem afetado nosso índice, como também a questão da corrupção e a desaceleração econômicos dos últimos anos”, disse.

Na América do Sul, o melhor resultado em 2017 ficou com o Chile (40) e o pior desempenho foi registrado para a Venezuela (70). No indicador, o Brasil se encontra em uma situação melhor que Turquia, Indonésia e Catar e abaixo de Malásia, Vietnã e Emirados Árabes.