A taxa de disponibilidade de espaços em edifícios corporativos de alto padrão em São Paulo saltou 50% do primeiro para o último trimestre do ano passado. O total de imóveis sem inquilino, que era de 13,6% entre janeiro e março, fechou 2020 com 22,4%.

Os dados fazem parte do levantamento da JLL, empresa especializada em imóveis corporativos, que prevê um agravamento do cenário para este ano.

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Em São Paulo, além da adoção do home office, que deve permanecer, para 2021 estão previstos mais 208,2 mil m² de novos imóveis a serem entregues. O volume deve impactar a absorção e a taxa de vacância, que deve manter a tendência de aumento.

O valor pago por mês no aluguel ficou em R$ 85/m². O valor ficou estável na avaliação da JLL, mesmo com o aumento da vacância.