Segundo números divulgados pelo IBGE, em outubro de 2018, o Brasil acumula três anos seguidos de saldo negativo de empresas formais. De 2014 a 2016, mais companhias fecharam do que foram abertas no País. O empreendedor por necessidade, alternativa muito vista na crise, nem sempre consegue perpetuar-se no ramo dos negócios, sobretudo na internet. Pensando nisso, o consultor de negócios digitais Bruno Pinheiro uniu-se ao fundador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, que investiu R$ 5 milhões para a criação da Be Academy. “É uma ‘edtech’, escola de negócios e marketing digital”, diz Pinheiro. “O Ser Educacional fez um convênio de cooperação técnica com a Be Business, holding da Be Academy, para certificar todos os cursos oferecidos por ela.

Em troca, teremos um percentual da empresa e a consultoria do Bruno Pinheiro em marketing digital”, afirma Diniz. O objetivo do negócio embrionário é ‘democratizar’ o acesso às grandes mentes empreendedoras do País. Além do próprio Janguiê Diniz, a plataforma da Be Academy também contará com aulas de nomes conhecidos como Bruno Nardon, da Rappi, e Alfredo Soares, da VTEX. A maior parte do MBA será ofertada via ensino a distância (EAD), mas também haverá turmas presenciais, numa base da empresa instalada no Itaim Bibi, bairro da região nobre de São Paulo (SP). A princípio, serão dois cursos voltados ao empreendedorismo, cada um deles com cerca de dez disciplinas e duração de um ano. “Queremos terminar 2019 com cinco opções diferentes de MBA e com 50 cursos livres, todos focados em negócios e em marketing digital”, projeta Pinheiro.

(Nota publicada na Edição 1104 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim, Felipe Mendes e Moacir Drska)