O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse nesta quarta-feira, 27, que a equipe econômica não foi consultada sobre a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, na prática, engessa ainda mais o Orçamento. O texto foi aprovado na terça-feira, na Câmara dos Deputados, numa votação relâmpago dos dois turnos necessários para o avanço de mudança constitucional.

Marinho ressaltou, porém, que o Congresso tem autonomia para deliberar sobre as propostas.

Questionado se foi uma derrota para o governo, o secretário ressaltou o fato de que deputados ligados ao governo votaram de forma favorável à PEC. “Quem tem que falar se é derrota ou não é o porta-voz do governo.”