A equidade de gênero tem sido levada mais a sério pelas empresas brasileiras. Um exemplo é o da companhia de logística VLI, que firmou compromisso Equidade é Prioridade, iniciativa promovida pela ONU para reduzir as diferenças entre homens e mulheres no ambiente corporativo. A meta é ter 30% de mulheres em posições de alta liderança – a partir de gerentes ou cargos equivalentes – até 2025 e, opcionalmente 50%, até 2030.

O caminho é longo. A VLI possui hoje 15,7% de mulheres nos cargos de gerência à diretoria. “Uma equipe mais diversa, com mais mulheres, é um fator de prosperidade para a sociedade e para as empresas”, afirmou o presidente da VLI, Ernesto Pousada. Em 2019, a VLI já havia aderido às WEPs (Women Enpowerment Principles), os Princípios do Empoderamento da Mulher, promovido pela ONU Mulheres. “Mais mulheres na liderança é também um símbolo de mais inclusão, oportunidades para elas e mais resultados para o negócio.” De acordo com a ONU, além do comprometimento com a meta, as empresas devem promover ações voltadas para a implementação da equidade de gênero em seu quadro de executivos. A VLI, por sua vez, vem promovendo iniciativas de diversidade e inclusão direcionadas não apenas à equidade de gênero, mas também para pessoas com deficiência, de diferentes etnias e LGBTI+.

(Nota publicada na edição 1181 da Revista Dinheiro)