Não demorou muito para que a turma de empresários entusiasta das criptomoeadas e da maior inovação por trás do Bitcoin, o Blockchain, criasse uma associação de classe. Nesta quinta-feira, 11, será lançada, em São Paulo, a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB).

Furlan
Brasília – Fernando Furlan, enquanto ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) (Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O primeiro presidente será Fernando Furlan, ex-presidente do Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) e ex-secretário-executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

O Brasil movimentou cerca de R$ 8 milhões em criptomoedas, em 2017. O total Bitcoins negociadas somou 444.430. No mundo, o potencial de negociação de criptomoedas é muito maior do que isso. Segundo dados da BitValor, o potencial para o comércio global está entre R$ 18 bilhões e R$ 45 bilhões para este ano.

Segundo a assessoria de imprensa da nova entidade, um dos objetivos é promover a interlocução com o poder público, ao permitir que o mercado e a sociedade se beneficiem do desenvolvimento tecnológico e da inovação do setor de criptomoedas e de blockchain.

A associação já nasce com 10 filiados. Entre eles, está a Atlas, responsável pela criação do algoritmo Quantum, que realiza a arbitragem na negociação de bitcoins. Hunchain e Thera Bank são algumas das outras empresas que integram o grupo original.