O tempo necessário para a realização de ensaios clínicos atualmente é um dos maiores entraves à disponibilização de vacinas contra a Covid-19 em todos os territórios, levando a uma escassez de fármacos nos países menos desenvolvidos, por exemplo. A solução pode estar na redução desse tempo.

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Um grupo de cientistas está trabalhando num guia de linhas orientadoras referentes à eficácia da vacina, que permitirá às farmacêuticas desenvolverem ensaios em humanos mais rápidos e curtos. Desta forma, mais empresas poderão colocar as suas vacinas contra a Covid-19 no mercado.

Na prática, o que os cientistas procuram descobrir é o nível de anticorpos que uma vacina tem de produzir para garantir proteção. Neste momento, este tipo de informação padrão já é usada pelos reguladores de saúde para avaliar as vacinas da gripe comum, por exemplo.

Stanley Plotkin, inventor da vacina da rubéola, está certo de que seria possível usar este mesmo método para a vacina contra a Covid-19. Se este padrão for estabelecido, as farmacêuticas poderão conduzir testes com apenas alguns milhares de pessoas, ou seja, com dimensão de cerca de um décimo daquilo que a Pfizer ou a Moderna precisaram de fazer, por exemplo.