A conta de luz mais cara pesou no bolso das famílias em junho, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A energia elétrica subiu 5,44%, o segundo maior impacto individual sobre a inflação do mês. A partir de 1º de junho, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que adiciona a cobrança de R$0,05 a cada kWh consumido.

Houve ainda reajustes nas tarifas de Belo Horizonte (com alta de 11,14% em junho); Recife (8,18%); Salvador (8,77%); Fortaleza (4,18%) e Porto Alegre (3,70%).

O gás encanado teve elevação de 1,70% em junho, devido aos reajustes de 1,87% ocorridos no Rio de Janeiro em 1º de maio e de 3,35% em São Paulo a partir de 31 de maio. O gás de botijão ficou 2,60% mais caro, em média.

A taxa de água e esgoto teve elevação de 0,77% em junho, impulsionada por reajustes de 5,12% nas tarifas em Curitiba a partir de 17 de maio; de 2,78% no Recife em 12 de maio; de 3,50% em São Paulo em 9 de junho; e de 4,09% em Salvador a partir de 12 de junho.

O grupo Habitação passou de uma alta de 0,45% em maio para aumento de 1,74% em junho.