As empresas brasileiras estão, cada vez mais, realizando a abertura de capital na Bolsa de Valores. Para se ter uma ideia durante todo o ano passado foram registradas 28 operações, neste ano já foram 24. O que tem chamado a atenção também é que muitas dessas companhias estão buscando oportunidades fora da Bolsa de Valores brasileira, a B3.

De acordo com O Globo, muitas empresas brasileiras estão ofertando ações na Bolsa norte-americana Nasdaq, a segunda maior do mundo em volume e onde estão os papéis de gigantes da tecnologia como Apple, Amazon e Google.

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Ser tech nos Estados Unidos pode abrir uma gama de oportunidades e acesso a investidores. Por isso, negócios de segmentos variados, como educação e gestão de recursos financeiros, estão buscando por listagem como empresas de tecnologia.

Essa tendência entre as brasileiras começou em 2017 e, desde então, 11 empresas foram para a Nasdaq, entre elas a XP Inc., as fintechs Stone e PagSeguro e a Afya Educacional, que, juntas, teriam levantado US$ 8,46 bilhões na Bolsa norte-americana, conforme a reportagem.

A Lojas Americanas deve ser a próxima a ingressar neste universo. Ao anunciar uma incorporação da rede pela controlada B2W, dona dos sites de vendas Submarino e Shoptime, o grupo apresentou um plano de criar uma empresa controladora que será listada na Nasdaq ou na Bolsa de Nova York (Nyse).

Ainda fazem parte desta fila duas empresas de educação, Eleva e Maple Bear, e o PicPay, de meios de pagamento. A expectativa é que essas ofertas inicias de ações devem acontecer entre 2021 e 2022, segundo O Globo.