O segmento de Aviação Comercial representou 34,5% da receita consolidada da Embraer no terceiro trimestre, abaixo da fatia de 33,0% verificada há um ano e dos 45,7% observados no segundo trimestre deste ano. No período, foram entregues 17 aeronaves comerciais, e a receita líquida da divisão atingiu R$ 1,620 bilhão, um crescimento de 6,6% na comparação anual.

Já em Aviação Executiva, a participação na receita consolidada alcançou 31,5%, contra 27,0% um ano antes e 21,5% no trimestre imediatamente anterior. Nessa unidade de negócios, a receita líquida somou R$ 1,477 bilhão, alta de 18,4% na comparação anual, impulsionada pela maior quantidade de jatos executivos entregues (27, ante 24 no terceiro trimestre de 2018).

Em Defesa & Segurança, a receita líquida caiu 30,1% frente ao apurado entre julho e setembro de 2018, atingindo R$ 638,0 milhões. Com isso, a participação do segmento na receita total foi de 13,6%, ante 19,8% vistos um ano antes e 14,2% no segundo trimestre. A empresa observa que a divisão sofreu impacto das revisões da base de custos no contrato de desenvolvimento do jato militar KC-390 – o que levou a um ajuste negativo, durante o terceiro trimestre deste ano, das receitas reconhecidas em períodos anteriores, já que os contratos de defesa são geralmente contabilizados pelo porcentual de conclusão.

Em informe de resultados, a Embraer destaca que o programa KC-390 entrou em serviço durante o último trimestre. A primeira aeronave foi entregue em setembro e está sendo usada para o treinamento dos técnicos e pilotos que irão operar e manter a frota de KC-390 da Força Aérea Brasileira (FAB). A entrega do segundo KC-390, também para a FAB, ocorrerá ainda neste ano, afirma a Embraer.

Por fim, as receitas de Serviços & Suporte cresceram 3% na base de comparação anual, para R$ 947,5 milhões no trimestre, representando 20,2% da receita consolidada da companhia, comparado a 20,0% no terceiro trimestre de 2018.