O presidente da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, esclareceu nesta quinta-feira, 5, que a joint venture com a Boeing na área de defesa terá um escopo muito mais abrangente do que o do acordo prévio entre as empresas no marketing e vendas do cargueiro militar KC-390.

Conforme anunciado hoje mais cedo, além da criação de uma sociedade na área de aviação comercial, o conselho de administração da Embraer aprovou a criação de uma joint venture para promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações para produtos e serviços de defesa, em especial o KC-390.

“Por exemplo, se houver a necessidade de desenvolver um KC mais dedicado a um mercado específico, ou de ajustá-lo para um mercado específico, essa JV poderá fazer possível isso. Essa JV também poderá vender o KC para o governo dos Estados Unidos. Há um escopo muito maior, temos que trabalhar nos detalhes agora”, disse, acrescentando que o apoio da Boeing poderá proporcionar uma redução de custos no programa do KC-390.

A Embraer terá uma participação majoritária nessa joint venture para Defesa, informaram os executivos durante teleconferência para comentar os termos do acordo. No longo prazo, a expectativa da companhia é de que a nova empresa do segmento possa gerar dividendos e fluxo de caixa para a Embraer.