A Apple se tornou nesta quinta-feira a primeira empresa americana a alcançar a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Por volta das 12h50 (de Brasília), as ações da empresa superaram US$ 207 – valor que, multiplicado pelas 4,842 milhões de ações que a empresa tem, atinge a marca histórica.

Os resultados da companhia referentes ao trimestre entre abril e junho proporcionaram que a empresa atingisse o recorde, tendo em vista que lucro e receita superaram as estimativas de analistas em meio às boas vendas do iPhone X, que custa US$ 999 nos Estados Unidos e R$ 7 mil no Brasil, e ao faturamento da empresa com serviços, com o serviço de streaming Apple Music e a App Store.

“A Apple entregou um trimestre monstruoso e que tende a ser o período mais sem complicações no calendário da empresa”, apontaram os analistas da D.M. Martins Research em nota a clientes. De acordo com a consultoria, “é muito difícil não ficar empolgado com os números da Apple”, que de destaque ao segmento de serviços, que mostraram um crescimento sustentável em direção à meta de dobrar as receitas de 2016 até 2020. Para os analistas, “os ventos que sofram a favor da Apple”, como o forte desempenho da economia dos EUA, os serviços altamente demandados e os gastos discricionários robustos foram os responsáveis pela meta de US$ 1 trilhão ter sido atingida.

O economista William Maurer, que contribui com a SeekingAlpha, apontou, em relatório, que os resultados da Apple foram sólidos, apesar das vendas de iPhones mais fracas que a projeção. “Os investidores da Apple devem estar empolgados e acreditamos que a empresa deve ser a primeira companhia americana a atingir trilhões de dólares em valor de mercado no futuro próximo”, comentou.

Apesar de ser a primeira companhia a atingir a marca de US$ 1 trilhão, a Apple não será a primeira em todo o mundo. Em 2007, durante 15 dias, a chinesa PetroChina chegou a ser avaliada acima desse patamar.